Volume 1 - Capítulo 60

Convidaram-no para jantar e ofereceram-lhe um lugar para passar a noite. Ele aceitou alegremente. A única pessoa que o irritava era Cersei. A garota tinha tanto ódio que ele conseguia sentir mesmo a metros de distância. A única pessoa que ela realmente amava provavelmente era seu irmão. Mesmo assim, de maneira errada.

Tyrion estava bastante assustado com ele no começo, mas logo se aproximou quando ele começou a falar sobre suas aventuras ao norte da Muralha com seu tio favorito, Gerion.

"Sério? Gigantes ainda estão vivos?", exclamou Gerion, tomando um gole de vinho.

"Absolutamente. Eu estava ao norte da Muralha antes de começar essa jornada. Eles têm uma tribo inteira vivendo lá. Não só isso, eles andam em mamutes gigantes. Mas eles ainda não conseguem quebrar a Muralha", disse Alexander.

Por alguma razão, Cersei suspirou aliviada. Ela, na maioria das vezes, desprezava os nortistas e os considerava bárbaros, mas mesmo ela admitiu que eles protegiam o resto do reino dos selvagens e agora desses gigantes. A Muralha era uma bênção.

"Hahaha... Eu realmente preciso fazer uma viagem para lá então.", riu Gerion.

Tyrion sentiu inveja de seu tio. Ele também queria crescer rápido e ir em aventuras.

"Bem, se você for lá, vá para a tribo de Jormun. Temos boas relações com eles", aconselhou Alexander.

"Se eu me lembro corretamente, ainda tenho um dente longo de um leão de inverno. Eles são muito grandes e têm dentes longos", acrescentou Alexander, olhando para sua bolsa.

Ele tirou um dente grande. "O pobre coitado me atacou. Eu peguei o dente dele e o deixei ir embora."

Disse ele, dando-o a Tyrion. "Aqui, você pode guardar, filho."

Tyrion ficou muito surpreso, mas não menos feliz. "O-Obrigado, Lorde Stark."

"Haha... Me chame de avô, você ainda é muito jovem para fazer isso de lorde e aquilo", brincou Alexander, bagunçando seu cabelo.

Exceto Tywin e Cersei, todos pareciam felizes ao ver Tyrion sorrindo.

Após o jantar, ele se retirou para o quarto que lhe foi destinado. À meia-noite, ele se tornou invisível e lançou um encantamento silencioso. Ele também colocou um corpo falso na cama.

Sua parada foram as minas sob o castelo. O castelo era realmente enorme e o penhasco em que estava situado era supostamente ainda mais alto que a Muralha. Não admira que o ouro deles nunca pareça acabar.

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Alexander entrou nas minas subterrâneas e as inspecionou. Ele ficou surpreso ao constatar a falta de homens trabalhando. Sua conclusão final foi que os Lannisters estavam quebrando. Seu ouro provavelmente duraria mais dez anos.

Vamos fazer oito, já que Alexander os ajudou um pouco. Ele iria dar o dinheiro ao Banco de Ferro e depois emprestá-lo de volta aos Lannisters. Seis mil anos de mineração finalmente fizeram o leão dourado enferrujar. Ele estava ciente do orgulho Lannister, então Tywin certamente pegaria empréstimos do Banco de Ferro no futuro.

...

No dia seguinte, ele partiu para Vila Velha. Ele se sentiu bastante feliz por ter vindo para Roca Casterly, pois Tyrion realmente gostou dele agora. O menino até gritava adeus do castelo até que eles desapareceram de sua visão.

Sua próxima parada foi Jardim de Cima. Ele pessoalmente não gostava deles. Eles eram covardes e oportunistas e ainda assim agiam como homens corajosos. Além disso, sua família também era problemática. Apenas a velha Olenna Tyrell tinha algum cérebro. Seu filho, Mace Tyrell, Lorde de Jardim de Cima, tinha uma noz como cérebro; o filho de Mace, o mais velho Willas, teve suas pernas feridas porque foi forçado a participar de um torneio em tenra idade.

Alexander também contornou Jardim de Cima e foi direto para Vila Velha. Ele não tinha tempo a perder com tolos. O Alcance poderia estar vendendo comida para o Norte, por enquanto, e a um preço mais alto. Mas isso ia mudar em breve. Mais dois meses e a colheita começa. Veremos o que os Tyrells farão com sua comida extra então.

Vila Velha era uma cidade muito grande e a mais antiga de Westeros. A sede da Casa Hightower e a sede da Cidadela. Os edifícios eram conectados por várias pontes sobre o rio, tornando-a um centro gigante de conhecimento.

Alexander foi direto para o edifício principal e pediu uma reunião com o Conclave. Surpreendentemente, eles concordaram. Agora ele não precisava ir e encontrar cada um deles. Mas ele também teve que esperar uma semana.

Ele apenas reservou um quarto em uma estalagem de luxo por um mês e se trancou. Então ele se transportou para Winterfell para brincar com Rina. Ele realmente sentia falta dela.

Nos bastidores, Alexander havia pedido a Dobby para enviar uma caixa de Fogo-de-Vida para cada grande casa em Westeros. Eles já começaram a receber muitos mais pedidos desde então.

Uma semana depois, um acólito veio até ele para informá-lo sobre a reunião. Alexander foi na hora e bateu na porta.

"Lorde Stark, é um prazer conhecê-lo. Por favor, sente-se", disse um Arqui-Meistre.

"Pode nos dizer o propósito de sua visita?", perguntou um arqui-meistre que tinha mestria em matemática.

"Ah, sim, sim... Eu queria ver se tudo o que aprendi na minha vida é suficiente para me render alguns laços aqui. Quero que vocês me façam qualquer pergunta e, se eu não conseguir responder, doarei cem dragões de ouro para cada resposta errada. Se eu conseguir responder a todos vocês, então quero que me dêem acesso irrestrito a todas as partes da Cidadela", disse ele. Sua afirmação era arrogante, mas o conclave era mais ganancioso.

"Por que você está fazendo isso, Lorde Stark?", perguntou um deles.

"Porque estou entediado", disse ele com indiferença.

Os arqui-meistres se sentiram desonrados, então decidiram aceitar a oferta e mostrar a esse lorde o seu lugar.

O primeiro a questionar foi o Arqui-Meistre de cura. Ele fez algumas perguntas idiotas sobre o corpo humano e como tratar algumas doenças. Então ele perguntou como tratar a escama-cinzenta, pensando que Alexander não teria uma resposta. Mas Alexander deu a ele um método completo de como realizar uma cirurgia na pele, removê-la e também curá-la.

"Mas não há nenhuma prova de que terá sucesso.", retrucou o Arqui-Meistre.

"Existem milhares de métodos de cura escritos para tratar a escama-cinzenta e nenhum deles garante. Não faça perguntas cuja resposta você não conhece", respondeu Alexander, calando o sujeito.

Então foi a vez do Arqui-Meistre de astrologia e outras coisas. Como esperado, ele respondeu impecavelmente e também deu mais conhecimento a eles. O mesmo se repetiu com os outros. Eles tinham rostos chocados ao final da reunião.

Todos eles eram mais velhos que ele, mas ele tinha mais conhecimento do que todos eles juntos. Enquanto todos eles estavam franzindo a testa e se arrependendo de aceitar a oferta de Alexander, todos eles estavam passando por uma busca mental por Alexander.

A maioria deles eram pecadores. Planejar e conspirar era algo normal. Sua principal agenda era continuar fazendo os Lordes de Westeros sentirem a necessidade de ter um mestre. Por exemplo, eles eram as únicas pessoas que conheciam a corvagem. Além disso, a educação era tão pouco promovida que muitos lordes permitiam diretamente que seus mestres lessem cartas para eles, pois os lordes não sabiam como.

Eles também gostavam de crianças pequenas, eram fáceis de assustar e controlar, portanto, os melhores alvos para homens mais velhos. Bem, ele também iria castrá-los. Três deles mereciam a morte e o restante merecia tortura no tempo. Até mesmo o Arqui-Meistre Marwyn havia se envolvido em alguns rituais de sangue durante suas viagens em Asshai. Mas ele também encontrou algo interessante sobre ele.

Ele rapidamente os submeteu à Tortura do Tempo e os tornou leais a ele. Esses homens não serviam para nada sozinhos. Matá-los seria um desperdício antes que eles transmitissem seu conhecimento. Aqueles que não mereciam morrer foram compelidos a assinar um contrato mágico.

...

O Arqui-Meistre Marwyn era um velho que havia passado a vida inteira em busca e estudo de poderes superiores, como a magia.

Havia também uma razão para sua vontade de aprender magia. Houve um tempo em que ele teve uma família feliz. Ele tinha uma esposa e uma filha adorável. O problema surgiu quando ele descobriu que sua filha tinha uma doença óssea. Seus ossos estavam ficando fracos e logo ela não conseguiria mais andar.

Ele pediu ajuda a muitos curandeiros. Muitos o ignoraram e aqueles que o ajudaram disseram que ela era incurável. Foi então que ele se voltou para a magia. Ele havia ouvido dizer que havia magia no leste que poderia fazer milagres. Então, ele deixou todas as suas economias para sua família e foi embora.

Ele ficou desapontado, porém. Ele descobriu que a maior parte da magia que ele podia aprender lá era para fazer coisas ruins. Mas ele ainda não desistiu e continuou aprendendo e experimentando. Quando ele se viu perdido novamente, ele decidiu ir para Vila Velha e pesquisar na maior biblioteca do mundo.

Para ler os livros mais secretos, ele teve que subir na hierarquia e se tornar um Arqui-Meistre. No entanto, a decepção foi o que ele encontrou lá também. Não havia nenhum livro que tivesse conhecimento de cura mágica.

Ele queria ir para casa e ver sua preciosa filha novamente, mas decidiu contra isso. A remuneração de um arqui-meistre era boa, além disso, sua esposa e filha eram um segredo. Ele poderia melhorar a vida de sua esposa e filha dessa maneira também. Sua filha também tinha passado da idade do casamento, então ele tinha que cuidar dela ou pelo menos deixar dinheiro suficiente.

Mas aí estava ele. Sentado na frente da pessoa provavelmente mais sábia viva. Ele também havia feito algumas perguntas fáceis sobre magia, mas surpreendentemente recebeu uma resposta ainda melhor do que esperava. Era como se o homem realmente soubesse como fazer isso.

Então ele sentiu uma leve aura mágica no homem. Ele podia sentir que estava suprimida. Pessoas normais não conseguiam sentir, mas ele conseguia.

Para ele, Alexander parecia um raio de luz em seu momento de desesperança. Sua suspeita foi confirmada quando ele viu outros arqui-meistres concordarem com seus termos. Havia também aquele contrato que ele fez todos assinarem, exceto ele. n/o/vel/b//in dot c//om

~Preciso conversar com ele, a sós~, pensou ele.

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