Vovô no Multiverso

Volume 1 - Capítulo 24

Vovô no Multiverso

Seu assistente do Ministério já havia avisado Malfoy sobre a visita. Portanto, todos os membros da família estavam preparados.

*Campainha*

Alexander apertou o botão e esperou. Logo ouviu passos e Lucius Malfoy abriu a porta.

"Ministro Universe, obrigado por nos visitar", ele o recebeu respeitosamente.

"Haha... bem, eu tinha que visitar a pessoa que me dá competição em riqueza." Era uma mentira, ele sabia. Lucius também sabia.

"Oh, não, senhor, estou muito atrás do senhor nesse quesito. Mas me sinto honrado em ser considerado uma competição."

"Ainda assim, Lucius, devo dizer. Sua mente para os negócios é muito boa. Você é realmente um homem que se fez sozinho." Não era verdade.

"Obrigado pelo elogio, senhor. Por favor, entre e deixe-me apresentar minha família", Lucius mostrou o caminho.

Narcissa e Draco entraram em seu campo de visão. Estavam vestidos como se estivessem recebendo alguma realeza.

"Esta é minha esposa, Narcissa Malfoy, e meu filho, Draco Malfoy."

"É uma honra conhecê-los, Sr. Universe", disse Narcissa.

"Haha... E você, Draco, como estão indo as suas férias?", perguntou Alexander.

"Muito bem, professor, aprendi dois novos feitiços", respondeu Draco.

Ele respondeu honestamente... Por que não faria depois do que aconteceu em Hogwarts alguns meses atrás?

{Flashback}

Todos estavam sentados no Salão Comunal, alguns estudando, outros comendo e alguns apenas conversando.

Ron, como sempre, tentava mostrar o quão bom ele era em magia, mesmo sabendo que não era. Tentou transformar o copo na sua frente em outra coisa, mas não conseguiu.

"Isso é exatamente o que se espera de você, Weasley, é até onde seu talento vai levá-lo. Mas não se preocupe, pedirei ao meu pai para pelo menos deixá-lo ser zelador no Ministério", disse Draco ironicamente enquanto passava.

Ron começou a fumegar de raiva, mas antes que pudesse apontar a varinha para Malfoy, Hermione colocou a mão em seu ombro e o defendeu.

"Obrigada pelo seu valioso feedback, princesinha do papai. A propósito, os Weasleys ganham a vida com trabalho honesto e não com meios escusos como seu pai... o que você está olhando?... SAI DA FRENTE!", Hermione berrou. Era fim da garota tímida e dócil... Ela havia saído do casulo e evoluído não para uma borboleta, mas para um dragão.

Malfoy quase se mijou de medo, mas para proteger sua honra teve que dizer algo.

"Espere só... você... SANGUE-RUIM!", ele gritou e fugiu com seus capangas.

Ron já havia esquecido o que havia acontecido com ele. Ele só estava olhando para o dragão de cabelo encaracolado à sua frente. Harry também.

Que pena para Malfoy, ele pensou que o pior já havia acontecido, mas, rapaz, ele estava enganado. Em pouco tempo, a notícia do ocorrido chegou aos ouvidos de Alexander, e ele ficou FURIOSO.

Como alguém ousaria dizer aquilo à sua pupila, por quem ele nutria tanto afeto? Ele transformou a vida de Malfoy num inferno. Em cada uma de suas aulas, Malfoy perdia 50 pontos. A princípio, ele não sabia o que estava acontecendo, mas um dia alguns alunos mais velhos e espertos lhe disseram que Hermione era a aluna favorita e mais valiosa de Alexander.

Ele sabia que seu pai não poderia ajudá-lo nessa situação, pois Alexander estava muito mais alto na hierarquia que seu pai. Sem outra opção, decidiu ir pedir desculpas a ele na sala dos professores.

"Senhor, lamento muito minhas ações e as palavras que disse à Srta. Granger", disse ele com uma cara de cachorrinho que tentava fazer e falhava miseravelmente.

"Ouça-me... eu vi você intimidando outros alunos também, e não se limita a mestiços ou alunos nascidos trouxas. Você está constantemente intimidando até mesmo os purosangue, embora esse tipo de coisa não exista. Mas ainda assim, isso prova que você é um garoto sádico que gosta de intimidar os outros. Por que você age com tanto orgulho? Diga-me honestamente."

"P... por causa do meu pai?", ele murmurou assustado.

"Esse é exatamente o problema. Diga-me, o que você sabe sobre seu pai?", perguntou ele.

"Ele é um homem de negócios muito talentoso e um bruxo muito poderoso. Ele também ajudou o Ministério muitas..." Ele começou a falar bobagens.

"ERRADO... Absolutamente errado. Seu pai era um Comensal da Morte. Não apenas qualquer Comensal da Morte, mas o braço direito de Voldemort. Você também deve estar se sentindo orgulhoso disso, certo?... Deixe-me mostrar algo então." Então ele colocou uma mão na cabeça de Malfoy.

"Eu peguei essas memórias do seu pai quando o vi uma vez. Olhe, ele está apertando a mão de Voldemort. Você sabia por que seu pai usava cabelo comprido?... Porque Voldemort gostava assim. Veja, seu pai e Voldemort tinham uma coisa um pelo outro. Sim, olhe... Voldemort costumava tratar seu pai diferente de todos. Lucius era o único homem que conseguia cometer erros e sair impune. Não vou mostrar muita obscenidade, mas olhe como eles se abraçaram e pareciam felizes. E sabe de uma coisa... Voldemort não está morto. Ele voltou. Em breve seu pai terá que voltar para o Lorde das Trevas e cuidar das coisas para ele. Ele também pode tentar te colocar debaixo da capa dele. Esse é o seu destino, Draco. Agora me diga, é isso que você quer?"

Draco ficou horrorizado com todas as cenas que Alexander lhe mostrou. Eram reais, no entanto. Voldemort costumava ter intimidade com Lucius Malfoy.

"Por favor, Professor, salve-me... Por favor", implorou ele, sem querer ser forçado a servir.

"Eu salvarei, mas somente se você jurar nunca mais tratar ninguém com desrespeito, não importa quem seja. Você vai estudar muito para se tornar um bruxo bom e forte e vai expulsar seu pai de casa. Você protegerá todos os mestiços e nascidos trouxas a partir de agora. Se você aceitar isso, então assine este contrato. Ele vai te lembrar se você decidir se afastar dos seus votos."

Malfoy não pensou duas vezes e assinou o contrato. Ele sabia que, provavelmente, somente Alexander poderia salvá-lo.

{Fim do Flashback}

Desde aquele dia, Malfoy havia melhorado muito. Ele se tornara um aluno acima da média com excelente comportamento. Ele também parou de falar sobre seu pai desde então.

Após as apresentações, fizeram uma refeição farta. Vendo que Lucius queria conversar com Alexander sobre algo, Narcissa se retirou para seu quarto com Draco.

"Vamos para seu escritório, Lucius. Tenho algo importante para discutir", sugeriu.

Lucius assentiu e o levou para seu escritório com uma expressão confusa e hesitante.

No momento em que a porta do quarto foi fechada, Alexander acenou com a mão e toda a sala ficou coberta por runas douradas brilhantes com ele no centro. Elas estavam sobrecarregadas com encantamentos de ocultamento extremamente poderosos, segredo, anti-aparição e centenas de outros.

As runas eram nada mais que códigos, como os usados em computadores, mas nas runas, os códigos precisavam de magia para serem escritos e ativados. Alexander podia criar projetos de runas remotamente ao seu redor, que funcionavam como qualquer runa normal.

Lucius ficou aterrorizado com a ação repentina e ainda mais quando percebeu que não conseguia mais usar magia.

"Não tente se forçar. Quanto mais você se esforçar, mais pesada será a supressão", disse Alexander enquanto se sentava em uma cadeira.

"Por que está fazendo isso? Sou um cidadão que cumpre a lei. Posso te mandar para Azkaban por isso", ele gritou.

"Não tenho tanta certeza disso. Para alguém que costumava ser o braço direito de Voldemort, a palavra 'cumprimento da lei' não combina muito bem, e você esqueceu que eu sou o Ministro da Magia?"

Lucius ficou pálido, não porque ele o chamou de braço direito, mas porque ele pronunciou o nome.

"NÃO... Não diga o nome dele. Ele pode sentir", ele gritou ansiosamente.

"Ah, cale-se... Ele não pode vir aqui. Ele nem tem um corpo real, mas posso fazer um novo corpo para ele se quiser. Então você pode voltar a ser a mulher dele", Alexander zombou.

"O que você quer de mim?", perguntou Lucius, olhando furiosamente para Alexander.

"Você tem um diário que pertencia a ele. Eu quero ele." Ele exigiu.

"Está no armário. Apenas pegue e me deixe em paz", Lucius apontou.

"Ok", Alexander o pegou alegremente. Lucius esperava que fosse o fim, mas que pena para ele.

"Agora, é hora do seu castigo."

Alexander lhe deu o mesmo castigo que Umbridge Dolores, mas foi muito mais severo e longo. Lucius sentiria 60 anos de dor insuportável e depois disso, passaria 60 anos fazendo trabalho comunitário para o bem do mundo, coisas como limpar as fezes de unicórnios ou tratar Dobby como um deus. De acordo com seus pecados, ele deveria ser morto sem chance de reencarnação, resgatando-se no inferno, mas Alexander adiou isso, pois sentiu que Lucius poderia ser uma adição muito útil à sua missão. Pelo menos até Malfoy ficar grande o suficiente para herdar.

Ele deixou Lucius Malfoy sentado na cadeira com uma expressão vazia. Levaria 10 minutos para sua mente viver 120 anos.

Ele apareceu no seu escritório com o diário de Tom Riddle em suas mãos. Finalmente, ele poderia descobrir como ele aprendeu a fazer Horcruxes e possivelmente quem era o mestre de Voldemort.

Obrigado pela leitura. Mais um capítulo se foi.

Vamos todos tirar um momento para rezar para que a Corona-chan simplesmente morra agora.

Para aqueles que não gostaram deste capítulo, esta versão é uma versão bem mais branda do que era antes, não há outro capítulo com esse tipo de linguagem no decorrer da história. Então, relaxem, pessoal.

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