Volume 1 - Capítulo 0
Escravo das Sombras
“O Continente de Dicathen possui 3 reinos: O Reino Florestal Elenoir que fica no norte, O Reino Subterrâneo de Darv aproximado na fronteira do Sul, e o Reino de Sapin, localizado na fronteira leste do continente. Tem também a Clareira das Feras, da qual um grande mistério pareia sobre toda a área. Poucas partes da Clareira das Feras foram exploradas graças à existência de bestas hostis atacando os viajantes, e vice-versa. No entanto, várias expedições vem sendo feitas devido as grandes riquezas naturais que esse lugar possui…”
“Flip”
“… o Reino de Elenoir é a terra natal dos Elfos, localizado nas profundezas de Elshire, onde a névoa espessa se forma naturalmente dissuadindo todos, exceto os Elfos que, com seus sentidos aguçados, conseguem navegar livremente…”
“Flip”
“… O Reino de Darv é uma rede de passagens subterrâneas e enormes cavernas que podem se estender por vários quilômetros, esse território é onde os anões residem.”
“Flip”
“… O Reino de Sapin é de longe, o maior e mais povoado reino do continente. Enquanto este reino é composto principalmente por humanos, há também muitos comerciantes anões, comerciando seus itens de sua terra natal…”
“Flip”
“… Enquanto a Clareira das Feras abriga incontáveis monstros e criaturas, também contém maravilhosos tesouros de origens esquecidas que podem ser obtidos por aqueles que se atreveram a procurá-los nesse território tão perigoso por natureza. Há registros, escritos por aventureiros e mercenários sobre masmorras e tocas de entidades poderosas que podem fazer até o padre mais generoso num ganancioso…”
“Flip”
“… Entre a floresta de Elshire e o Reino de Sapin, existe uma grande cadeira de montanhas que se estende por cerca de 90% do continente, separando o norte e o leste do Oeste e do Sul…”
“Flip”
“Enquanto o Reino de Darv e Sapin possuem uma relação simbiótica por causa dos recursos, os Elfos se isolam e agem agressivamente em relação a todos os outros…”
“Flip”
Fechando as capas desgastadas do livro que seria a enciclopédia desse mundo, Arthur esfregou a ponta de seu nariz com seus pequenos dedos gordinhos, enquanto emanava uma melancolia que era quase tangível. Ele soltou um suspiro audível que só parecia ser apropriado com sua boca desdentada…
“PHUUUUUK…”